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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PF-Policia Federal faz operação Astiages no maranhão na cidade de Barra do Corda

Prefeito Manoel Mariano

 Mais de cem policiais federais estão em Barra do Corda, São Luís e outras cidades, nesta quinta-feira (3), cumprindo trinta mandados de prisão (12) e de busca e apreensão (18). A Operação Astiages foi montada após investigações sobre o desvio e lavagem de dinheiro público em Barra do Corda. Entre os procurados estão o prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, e a sua esposa. Ambos ainda não foram encontrados.


Já foram cumpridos, até o momento, nove mandados de prisão e todos os mandados de busca e apreensão. Já foram recolhidos pela PF um helicóptero, um avião, carros de luxo, joias e uma caixa repleta de relógios de luxo. De acordo com a PF, as pessoas que estão sendo presas formam uma organização criminosa, com um núcleo e laranjas. Somente os dois principais integrantes da quadrilha movimentaram irregularmente R$ 50 milhões entre 2005 e 2010.

"Essas pessoas, pela análise patrimonial, não teriam a mínima condição de fazer essa movimentação vultosa. E todos os bens apreendidos foram adquiridos ilicitamente", declarou o delegado Victor Mesquita, responsável pela operação, durante coletiva realizada nesta manhã, na sede da PF em São Luís.

Operação

A Operação Astiages é cumprida com policiais do Maranhão, Piauí e Brasília (DF). Eles estão espalhados por todos esses locais. O nome da operação significa "o saqueador de cidades".

Outra constatação do desvio de dinheiro em Barra do Corda, segundo a PF, são as casas das pessoas envolvidas na organização. De acordo com delegados que estão cumprindo os mandados, essas propriedades são tão luxuosas, que a classificação de mansões, para elas, ainda é pouco em comparação com a estrutura.


"Elas são verdadeiras casas de cinema, segundo os agentes e delegados que estão em campo. Isso só reforça que essas pessoas estão envolvidas nos crimes", completou o delegado Mesquita.


Como a investigação corre em segredo, determinado pela Justiça Federal, os nomes dos presos e dos foragidos ainda não foram revelados, e a operação continua em curso.
"Não divulgaremos porque isso pode atrapalhar o andamento da operação", alertou o superintendente em exercício da PF, Eugênio Ricas. Ele destacou, no entanto, que a operação já pode ser considerada de sucesso, pois foram cumpridos todos os mandados de busca e apreensão. "Isso de fato é o mais importante porque conseguimos quebrar a atuação da organização. Quebramos a forma com que eles têm de operar", comentou Ricas.

As prisões dos envolvidos são temporárias, mas podem se tornar preventivas de acordo com o andamento das investigações ou no caso da resistência dos foragidos em se apresentarem. 


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