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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

. Fev 17 GABINETE DO DEPUTADO ROBERTO COSTA ESTUDA PROJETO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NA POLÍTICA





A equipe que auxilia o mandato do deputado Roberto Costa na Assembléia Legislativa pesquisa e estuda junto com o parlamentar um projeto que trate sobre o incentivo à participação dos jovens na política, através da introdução da disciplina “Política, Ética e Cidadania” no currículo escolar como disciplina obrigatória na grade curricular do Ensino Médio da rede pública e particular do Estado do Maranhão.

O projeto já foi apresentado nas Assembléias Legislativas do Estado de São Paulo e do Ceará e teve viabilidade.

Nas pesquisas feitas pela assessoria do deputado demonstraram que a proposta tem fundamentos lógicos e de eficácia comprovada.

Uma iniciativa inédita, chamada Política na Escola, coordenada por um grupo de 24 alunos do Instituto de Ciência Política (IPOL) da Universidade de Brasília (UnB), que visita os colégios quinzenalmente e durante o dia todo realiza atividades com as crianças, discutindo e explicando “política”. Eles obtiveram resultados que indicaram que entre 115 alunos, 94% gostaram de aprender sobre o assunto, 98% acham importante essa discussão e 61% mudaram o jeito de pensar sobre esse aspecto.

Outra pesquisa nomeada "Jovens eleitores: consciência e participação na política", realizada recentemente pelo Instituto da Cidadania, na região metropolitana de São Paulo com estudantes (a maioria entre 15 e 17 anos) de duas escolas do Ensino Médio (uma da rede pública e outra da rede privada), mostraram que 90% dos estudantes acompanham os fatos políticos, através da televisão, jornais, revistas e rádio, principalmente.

O estudo mostrou, portanto que ao contrário daquele estereótipo do adolescente alienado, para 84% deles, a política é interessante e faz parte de seu cotidiano, denotando que grande parte dos jovens tem interesse, sim, pelo tema, apenas não tem motivação para praticá-lo ou não sabe como pode fazê-lo.

A imagem do jovem sobre a política há anos tem sido estereotipada, associada diretamente à irresponsabilidade, inconseqüência e desinteresse.

O objetivo do projeto é a inclusão do programa “Política, Ética e Cidadania” na grade curricular das escolas de ensino médio no Maranhão, visando, com isso, combater a idéia do “jovem alienado”, fornecendo meios que o estimulem a participar ativamente da política, ou mesmo oferecer alicerces para a formação de seu posicionamento crítico enquanto cidadão e ser humano, desmistificando a política como sendo algo isolado, distante e ainda compactua com a idéia do dramaturgo e critico político Bertolt Brecht que afirma que o pior tipo de analfabeto é o analfabeto político, que abre mão de seus direitos e se deixa ser corrompido e passado para trás.

O problema maior é que a maioria dos jovens não entende política, por isso não gosta. Não entende porque não existe quem explique através de sua linguagem. Esses aspectos são tratados em caráter absolutamente superficial nas áreas de história e geografia das escolas, deixando os adolescentes abandonados à própria sorte quando se formam e ficam diante da realidade que exige que eles saibam como agir para que não sejam manipulados.

A iniciação política não só é necessária, como é indispensável do ponto de vista pedagógico para a formação integral dos alunos, ou seja, consciência social e política não podem ser tratadas como temas secundários, mas como assunto da maior relevância, afinal qual o papel da escola senão contribuir para a composição moral dos seus alunos.

O futuro projeto de lei designará a função a ser desempenhada pelas escolas algo muito superior ao “conteudismo básico”. Ela deve oferecer conhecimento profundo referente à cidadania, pois exerce grande influência na constituição da personalidade de muitos jovens.

A disciplina deverá abranger conteúdos essenciais relacionados à política e comportamento social de forma específica e voltada para a realidade de mundo da juventude, que possibilite a instituição de bases sólidas e que prevê a consolidação ética, capaz de tornar o jovem apto a fazer análises, posicionar-se, buscar os seus direitos enquanto cidadão e agir como uma pessoa crítica e equilibrada, sabendo reivindicar, quando necessário, dispondo de racionalidade, dialética e liderança.

É preciso deixar a juventude fazer política, esse é o objetivo do projeto de lei em estudo, incentivar a juventude a participar efetivamente em sua comunidade.

Ensinar “Política, Ética e Cidadania” representa ajudar os adolescentes a entenderem melhor como a arte da política pode salvar vidas, como ela funciona e o que significa. Representa a esperança de renovação, de ousadia e até mesmo a diminuição dos mitos que assolam tanto a sociedade.

Com dizia o ex – Presidente dos EUA, Franklin Roosevelt: "Nem sempre podemos construir o futuro para nossa juventude, mas podemos construir nossa juventude para o futuro”.

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