O prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atemir Botelho (PRTB), encaminou nota ao blog esclarecendo com se deu sua “prisão” pelos índios guajajara da aldeia Maraçanduba:
“Caro Décio, desde de ontem os índios mantinham cinco funcionários – entre motorista e técnicos operacionais – como reféns. Ontem (quarta-feira) à noite, por volta das 18h estive juntamente com o pessoal da Vale – ‘Hilzon’ e ‘Borgens’ – tentando uma solução pela liberação dos Reféns.
Ontem não conseguimos. Hoje, com a chegada do funcionário Venâncio e muitos contatos com o Estado, Governo Federal, Funasa, Funai, voltamos às 14h à aldeia buscando um entendimento sobre a soltura dos reféns e dos veículos. A revolta maior é com a Funasa, Funai e a Seduc.
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| Prefeito Atenir Botelho, de Alto Alegre do Pindaré |
Ano passado, mediante a um movimento parecido, houve uma reunião com índios onde eles solicitaram uma estrada de acesso à aldeia (do outro lado do Rio Pindaré – município de Bom Jardim), um posto de saúde, há tempos prometido pela Funasa, uma escola ao Estado e que um repasse da Vale feito através da Funai seja direito à associação indígena.
O acesso foi feito entre uma parceria prefeitura e Vale em novembro. O posto e a escola nunca foram iniciadas, tudo ainda em fase de licitação ou contratação. Como a negociação demorou muito e sem comunicação na aldeia, insinuaram que havia nos mantido também com reféns.
A negociação só terminou por volta das 19h, mas tudo se deu com conversa, diálogo, acordo, sem violência. Ficou acertado uma intervenção da Vale e da prefeitura juntos aos órgãos responsáveis para agilizar o mais rápido possível a construção da escola e do posto.”
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