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MACEDO

terça-feira, 13 de julho de 2010

Polícia fará acareação entre vigia e testemunha da morte de Mércia.

A Polícia Civil vai fazer nesta terça-feira (13) uma acareação entre o vigia Evandro Bezerra Silva, preso em Sergipe, e uma testemunha do assassinado da advogada Mércia Nakashima. Apesar do procedimento, o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirma não ter mais dúvidas sobre quem matou a advogada e o que motivou o crime.
As investigações já duram quase dois meses. Para a polícia, Mizael Bispo de Souza, ex-namorado de Mércia, planejou o assassinato. Ele teria matado a advogada por ciúmes com a ajuda do vigia, que foi preso na sexta-feira (9).

A testemunha citada pela polícia afirmou em depoimento que foi procurada pelo vigia logo depois da morte de Mércia. O suspeito teria dito que fez uma coisa errada e precisava de dinheiro para fugir. Após a acareação, o inquérito será enviado à Justiça para que Evandro e Mizael sejam processados pela morte da advogada.
Depois do depoimento de Evandro, que foi gravado pela polícia, a Justiça decretou a prisão temporária de Mizael, que está foragido. O vigia contou ter buscado o advogado e ex-policial militar na represa em Nazaré Paulista onde o carro e o corpo da advogada foram encontrados no mês passado. Segundo ele, o crime foi planejado no início de maio.
A polícia ainda aguarda a conclusão dos laudos do Instituto Médico-Legal e do Instituto de Criminalística para saber a causa da morte de Mércia e ter provas de que Mizael foi à represa no dia do assassinato.
“Os laudos todos ainda não estão completos, mas a certeza nossa é que ambos estavam naquele local e houve uma trama, uma situação que levou a moça a acreditar que fosse um passeio ou algo parecido, e ela foi levada à morte naquele sombrio local”, explicou Marco Antônio Desgualdo, diretor do DHPP.
Ainda de acordo com a polícia, Mizael deve ser indiciado por homicídio qualificado na quarta-feira (14). O advogado dele, Samir Haddad Júnior, disse que vai pedir nesta terça a revogação da prisão temporária. Ele alega que a Justiça de Guarulhos não poderia ter decretado a prisão, pois o crime foi cometido em Nazaré Paulista.
Ele também afirmou que o ex-namorado de Mércia não vai se entregar até que os recursos da defesa sejam analisados pelo Tribunal de Justiça.

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