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MACEDO

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mano acena com reformulação na estrutura da seleção

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, apresentou o técnico Mano Menezes como responsável pela renovação e "revitalização" da seleção brasileira. E o segundo termo, ao que parece, passa pela reformulação da própria estrutura da comissão técnica.



O treinador, que assumiu seu cargo em cerimônia realizada nesta segunda-feira, no Rio, revelou que entregará ao presidente da CBF um organograma que inclui a criação de novos cargos para a seleção brasileira, e a consequente contratação de profissionais para ocupá-los.

Mano já convidou dois profissionais que trabalhavam consigo no Corinthians para ajudá-lo na seleção: o auxiliar-técnico Sidney Lobo e o analista de desempenhos Rafael Vieira. O primeiro, inclusive, viajará ainda nesta semana ao Paraguai para acompanhar a seleção brasileira Sub-20 num torneio.
Falta definir o preparador físico, o preparador de goleiros e chefe do departamento médico, funções que estão sem ocupantes desde a eliminação do Brasil na Copa da África do Sul. O treinador disse também que sugeriu a chegada de um psicólogo e de um coordenador de seleções, que faria a intermediação com as categorias de base da equipe nacional.
"Elaborei um plano, que vou mostrar ao presidente, mas que ainda não tem todas decisões. Vou preparar melhor a estrutura que vai produzir uma equipe final. Todo mundo olha para o campo e só olha para o time, mas ele é o resultado final de um trabalho", explicou Mano.

Carlos Alberto Parreira vinha sendo cotado para assumir o cargo de diretor de seleções da CBF, mas Mano disse que não lhe cabe interferir na escolha de profissionais acima de sua posição. A entidade, por enquanto, não se manifestou de forma oficial sobre o assunto.
Mano ainda afirmou que está de mudança para o Rio, onde ficará mais próximo do trabalho na sede da CBF, e que adotará o equilíbrio no ambiente que pretende criar para a seleção: nem aberto, com treinos com presença de público, como foi na Copa de 2006, e nem fechado, sem acesso à imprensa, como aconteceu na de 2010. "Pretendo adotar bom senso para essas questões. Estamos todos mais maduros, sabemos que ganhamos e perdemos de todos os jeitos. O que importa é a estruturação na hora séria, que é a de trabalhar e produzir resultados", explicou.

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