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quinta-feira, 5 de maio de 2011

lançada I Etapa campanha Febre Aftosa

Roseana, no lanc. oficial campanha Vacina Febre aftosa
O Maranhão espera conquistar este ano a classificação de zona livre de febre aftosa com vacinação. A meta foi confirmada pela governadora Roseana Sarney e pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, durante o lançamento oficial da I Etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. O evento aconteceu nesta terça-feira (3), na sede da Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem), localizada no Parque Independência, em São Luís.
A governadora assinalou que o reconhecimento será garantido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), caso a cobertura vacinal atinja um índice acima de 90%. “Temos que vacinar 100% nosso rebanho e torcer para que o mesmo aconteça nos demais estados do Nordeste. O interesse é geral, pois ganham os criadores e ganha a economia maranhense com mais postos de trabalho e renda”, ressaltou Roseana.
A primeira etapa da campanha, iniciada no dia 1º, será realizada em todo o estado até o dia 31 deste mês. Todos os criadores de bovinos e bubalinos devem vacinar seus rebanhos, não importando o número de cabeças que possuam. Há 10 anos o Maranhão não registra nenhum foco da doença.
Além de vacinar seus animais, o criador deve comprovar a vacinação nos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), que possui o cadastro de todos os produtores. Para isso, é necessário que ele apresente a nota fiscal da vacina. “Sem o atestado da vacina os animais não podem circular pelas barreiras sanitárias e correm o risco de serem abatidos nos mercados municipais”, explicou Cláudio Azevedo.
O secretário informou que este ano, num acordo formalizado com o Mapa, os técnicos estaduais vão promover a vacinação dos rebanhos em áreas quilombolas e nas 12 áreas indígenas maranhenses. Os pequenos criadores que tenham dificuldades em vacinar seus animais podem procurar o escritório da Aged para obter orientações ou capacitação.
Segundo Cláudio Azevedo é fundamental que o trabalho seja persistente para que o Maranhão consiga o certificado de livre da aftosa. “Com esse reconhecimento, o nosso rebanho, que hoje é de 7,2 milhões de cabeças, passará a mais de 10 milhões nos próximos três anos”, comparou Claudio Azevedo. Ele calcula uma valorização em torno de 20% a 30% no valor comercial da carne bovina, o que já acontece nos estados do Mato Grosso e Tocantins. Além de se atrair investimentos de grandes frigoríficos brasileiros. 

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