AGORA É NOSSA VEZ !

MACEDO

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PERITORÓ UM MUNICÍPIO MAS REPUBLICANO


Neste novo século republicano, os Peritoroenses vivem tempos de incerteza perante o que o futuro lhes trará. No plano municipal, emergem sinais preocupantes de que a situação econômica e financeira se poderá agravar de novo. Num mundo cada vez mais globalizado e interdependente, o mau desempenho dos gestores Públicos e a pouca economia desenvolvida irão refletir-se inevitavelmente sobre a população.

No mundo novo deste século novo, Peritoró encontra-se numa encruzilhada quanto ao seu futuro. Os princípios fundadores do município estão a ser postos à prova de uma forma muito profunda e até dramática.

Vivemos dias que são um teste decisivo para a vitalidade da nosso cidade e compete-nos a todos nós, povos desta comunidade, decidir se queremos uma União que seja um mero aglomerado de pessoas que se beneficiam ,ou se, pelo contrário, desejamos concretizar a aspiração de uma Peritoró coesa e solidária, unida tanto nos bons como nos maus momentos. Só dessa forma será fiel às suas raízes e conseguirá satisfazer os anseios de bem-estar partilhado que estiveram nos corações do nosso povo.

Os líderes políticos da atualidade têm de saber estar à altura dos ideais grandiosos de nossa cidade. Peritoró tem de se afirmar, no contexto de uma União popular digna desse nome, como um município credível e como uma República que honra os seus compromissos.

Temos de ser um município determinado a resolver os seus problemas, de forma livre, soberana e independente. Poderemos ser ajudados em alturas de dificuldades, mas que nenhum peritoroense tenha dúvida: é a nós, cidadãos deste município, que cabe construir uma comunidade saudável e encontrar caminhos de futuro. Se não fizermos o nossa parte como cidadão, de pouco adiantará receber um auxílio que é necessariamente limitado no montante e na duração, passando assim mas quatro anos na luta e no sofrimento.

Também por isso, especiais responsabilidades na valorização do projeto de um município. É essencial que um País, estado ou município inteiro seja um agente ativo da defesa e do aprofundamento da escolha correta dos representantes, cujo enfraquecimento representaria uma irreparável perda para todos.

Sem qualquer dúvida, o fracasso da experiência dos gestores por aqui passaram, irá arrastar consigo toda a União desta comunidade, mergulhando-a num turbilhão de resultados imprevisíveis. Colocar essas pessoas novamente no poder seria mas um início de um processo que culminaria na destruição de Peritoro,tal como conhecemos os seus trabalhos pelo povo. Se isso acontecesse, que desenvolvimento teríamos, para dar as futuras gerações num mundo globalizado e extremamente competitivo?

É esta a grande questão que os líderes do nosso município devem colocar, a si próprios e aos cidadãos da nossa cidade.

Vivemos tempos muito difíceis. Essa é uma realidade que ninguém de bom senso poderá negar. Durante alguns anos, foi possível iludir o que era óbvio, pese os avisos que foram feitos dos mais diversos quadrantes. Agora, estamos confrontados com uma situação que irá exigir grandes escolhas aos peritoroenses, provavelmente as maiores escolhas que esta geração conheceu.

Temos de ter presente, ainda assim, que Peritoro atravessou crises difíceis ao longo da sua existência multissecular. Mas quero dizer quer difíceis foram os tempos que antecederam a Primeira República, como difíceis foram os anos da Grande Guerra em que homens lutaram com o sangue dos heróis.

Difíceis são as missões das Forças Armadas, merecedoras da nossa admiração e respeito e nas quais os Brasileiros se revêem pelo sentido de dever e pelo seu carácter eminentemente nacional.

Mas difíceis mesmo são os pais que com um salário mínimo, alimentam seus filhos deixando até mesmo de comer para que possam ter saúde para estudar, na esperança de que um dia eles tenham um futuro melhor.

Difíceis foram os tempos do passado, mas aqui estamos, hoje, para celebrar a República a que nos orgulhamos de pertencer. Neste país onde vivemos, na terra onde morreram os nossos antepassados e onde nasceram os nossos filhos.

É justamente por isso que, nos nossos dias, se torna tão presente reinventar o republicanismo, fundar um espírito republicano ajustado às exigências cívicas do novo século.Tempos como este são difíceis, sem dúvida, mas os tempos difíceis são tempos de ensinamentos e a crise que estamos passando no nosso município possui virtualidades que nos fazem mais fortes, para que nos tornem mais conscientes e realistas.

Perdemos muitos anos na letargia do ganho fácil com interesses pessoais e na ilusão do despesismo público. Acomodamo-nos em excesso.Agora, temos de aprender a viver fazendo novas escolhas com as nossas possibilidades e a tirar partido das nossas potencialidades.

Todos esses anos de sofrimento que atravessamos é uma oportunidade para que os Peritoroenses abandonem hábitos que foram instalados pelos os representantes do povo, para que redescubram o valor republicano da austeridade digna, para que regressem ao desenvolvimento do município.

O republicanismo deste novo século deverá ser mais exigente quanto à justiça na distribuição da riqueza e na repartição dos sacrifícios. Peritoró vinha acumulando intoleráveis assimetrias, para as quais múltiplas vezes chamei a atenção.

Nosso povo vem sofrendo graves desequilíbrios no ordenamento do publico, na disparidade de rendimentos, nas desiguais oportunidades que concedia às diversas gerações.
A nossa democracia deve agir na reorganização da estrutura municipal, não podem perder de vista a necessidade de corrigir os erros sociais e publico que vinham corroendo as bases e para que assim exista entre os membros uma comunidade una e solidária.

A cultura republicana implica uma reforma profunda do exercício de funções públicas. Precisamente porque se pedem mais sacrifícios, o exemplo dos agentes políticos tem de ser mais autêntico.
Em momentos como o presente, diminui de forma substancial a tolerância dos cidadãos perante o despesismo público e o gasto improdutivo, o que constitui um efeito positivo da situação que atravessamos.

Temos agora a oportunidade de, quer na esfera pública, corrigirmos defeitos e erradicarmos vícios que, de outro modo, permaneceriam longe do olhar crítico dos cidadãos, mas não deixariam de os afetar no seu cotidiano e no futuro das novas gerações.

Nos cidadãos de Peritoró temos que ser mais exigentes quanto à necessidade de uma mudança profunda da ação política e ter plena consciência de que a Justiça do seu país tem de ser um fator de desenvolvimento e não um elemento de paralisia da atividade econômica e da vida social.

Há mais de um século, dizia
Oliveira Martins que, quando aparecem as crises, vê-se mais ao vivo como as coisas são na realidade. Estamos agora confrontados com a realidade.

Acabaram os tempos de ilusões. Temos um longo e árduo caminho a percorrer, para o qual quero alertar os Peritoroenses de uma forma muito direta:a disciplina nestas eleições deverá ser dura e inevitavelmente atenta as pessoas que querem enriquecer as custas da inocência do nosso povo, mas se não existirem essas atitudes, a curto prazo, sinais de destruição econômica e social pode acontecer.

A par do inevitável saneamento das contas públicas, tem de existir revitalização do tecido produtivo municipal, investimento privado, combate ao desemprego, aumento da produtividade e da produção de bens e serviços capazes de concorrer nos mercados externos. Se tal não ocorrer, os desequilíbrios financeiros e públicos terão uma correção meramente temporária e estaremos de novo colocados na contingência de recorrer à ajuda externa,ou seja, jovens indo morar em outros estados em buscas de emprego na esperança de voltar a sua terra com uma vida melhor, na qual um erro, irá processar em condições ainda mais gravosas para os Peritoroenses.Temos de evitar a todo o custo.

Há um caminho, estreitos e difíceis, que passa pela disciplina na utilização dos dinheiros públicos e pelo compromisso com o município. No aproveitamento da mão de obra local e na produção de produtos regionais de referência, há um longo percurso a trilhar. Mas, acima de tudo, dispomos atualmente de gerações qualificadas e empreendedoras, cujo talento e cujo dinamismo não podemos desperdiçar.
Em tempos de escassez econômica, há também que redescobrir o valor da cultura e dar prevalência à dimensão espiritual sobre a dimensão material da vida humana.

As iniciativas de voluntariado e de apoio aos mais carentes, freqüentemente protagonizadas por jovens, são um sinal encorajador de que é possível ter esperança. A par de uma justa repartição dos sacrifícios, tem de existir uma especial preocupação de exclusividade e de proteção daqueles que verdadeiramente precisam do nosso auxílio. Combatendo o desperdício de recursos, o País, Estado e o município devem dar às famílias um exemplo de parcimônia e contenção.

Ter mas empresas, para que nosso jovens venham trabalhar, esperando-se um aumento da respectiva responsabilidade social, em particular nas regiões onde se inserem e geram riqueza e emprego.

A escola deve pautar-se por critérios de qualidade e exigência, pois só assim cumprirá o ideal republicano de pedagogia democrática.

Dos gestores esperamos uma maior atenção ao reforço da capacidade produtiva dos seus municípios e o lançamento de programas de apoio social, em articulação com as instituições da sociedade civil.

Estamos no início do novo século republicano. Os Peritoroenses têm de saber o que pretendem do município e dos poderes públicos num contexto de grande escassez de recursos. Mas, acima de tudo, o nosso povo têm de saber o que querem fazer do seu futuro coletivo, agora que chegou um tempo em que não bastam os sacrifícios, mas em que é crucial escolher o representante desta comunidade, trabalhando mais e melhor, e fazer crescer a economia.

Não podemos agarrar-nos a propostas fáceis que a realidade depressa irá desmentir. Todos sabemos que não poderemos continuar a viver na incerteza de que um dia teremos uma nova PERITORÓ .Temos de aprender a viver de acordo com o que produzimos, na consciência de que só fazendo a escolha certa iremos viver melhor.

Não duvido de que somos capazes. Provamo-lo no passado, provamo-lo todos os dias, em Peritoró, seja nas comunidades, seja no vasto conjunto de jovens militantes que se destacam em diversas universidades por esse mundo fora.

Neste momento, exorto os Peritoroenses a pensarem de acordo com as suas imensas capacidades, a fazer a escolha certa para o nosso município, na certeza de que é esse o único caminho para construirmos a uma nova PERITORÓ. Uma cidade mais livre, mais autêntica e mais justa.

ADRIANO MACEDO

Um comentário:

  1. veja as fotos no blogger. wennderrobertrocha.blogspot.com

    Peritoró - MA

    Partidos se reúnem na Sede do PDT em Peritoró.
    No dia 01.04.2012 os representantes das Comissões Municipais do PDT, PR e PTC, se reuniram para
    definir um candidato para a candidatura de prefeito do Município de Peritoró, sendo que o mais cotado do grupo até o presente momento é o Técnico Deusdedith Marques - PDT, então presidente da Comissão Municipal do PDT em Peritoró, seu nome tem tido ótima aceitação entre os peritoroenses. Peritoró já teve três diferentes prefeitos que desde sua emancipação separou-se de Coroatá, mas não mudou nada, mesma população pobre, mesma rodoviária sem estrutura alguma, salários de contratados atrasados há meses e outros problemas que pela falta de Gestores comprometidos com o povo não houve ainda soluções reais. Hoje possui uma cidade abandonada e com uma população cansada de bons discursos e nenhuma ação real que clama por um gestor técnico comprometido com esta cidade como é o caso do pré-candidato do PDT, que é filho da terra. wennderrobertrocha@blogspot.com

    Postado por Wennder Robert Rocha às 18:30

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