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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sarney aceita indicação do PMDB para disputar presidência do Senado

Da Agência Senado:

Brasília - Ao gravar depoimento nesta quinta-feira (27) para documentário celebrando os 90 anos do jornal Folha de S. Paulo, o senador José Sarney (PMDB-AP) disse que aceitou a indicação do seu partido e será candidato a presidente da casa no biênio 2011/12. A informação foi confirmada pela Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado. 
Sarney disse que como PMDB não encontrou outro nome teve de aceitar mais esse desafio
Sarney afirmou, de acordo com a Folha de S.Paulo, que a decisão de tentar a reeleição não veio dele, mas do partido. Segundo o senador, ele nunca apresentou candidatura ao cargo.
“Não desejava ser presidente do Senado. Estou fazendo com grande sacrifício, mas apenas porque busquei que encontrassem outra solução e, em face do partido não ter encontrado, comuniquei ontem [quarta-feira] que ele podia e tinha concordância para submeter meu nome à bancada”, disse ao jornal.

Ele acrescentou que nunca foi presidente do Senado por anseio pessoal. “É uma convocação. Nunca fui presidente do Senado, senão por convocação. Nunca por vontade própria”, disse no depoimento. 

Sarney cumpre atualmente seu quinto mandato de senador. Ele já ocupou a Presidência do Senado em três diferentes períodos: de 1995 a 1997, de 2003 a 2005 e de 2009 até a presente data. O senador também fez um balanço da legislatura que se encerra, durante a qual houve intensa disputa de poder.

“A legislatura passada foi marcada pelo ano da eleição e tínhamos dois terços do Senado. Portanto, o viés de todo debate era político e havia luta pela sobrevivência. Havia eleição presidencial e, portanto, era um momento em que a paixão sobrepunha-se à razão.”
Em áudio publicado pela Folha, Sarney cita o principal líder da Revolução Russa de 1917, Vladimir Lenin, para ilustrar o clima do Senado na legislatura passada: “A política transformou-se no que Lenine tanto desejou, fazer da política uma arte da guerra. Não somos adversários, somos inimigos”.

Segundo ele, a partir de agora é possível buscar uma “agenda muito mais positiva”. Ele disse acreditar que o ano de 2011, primeiro da nova legislatura, será dedicado à discussão de problemas sérios que afligem o país e à votação de matérias que contribuam para solucioná-los.

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